Compositor: Andrew Volpe
Eu sou um assassino
Frio e irado
Adormecida silenciosa
Eu estive dentro do seu quarto
Matei metade da cidade
Deixei pra você bilhetes nas suas lápides
Eu lotarei os cemitérios
Até ter você
Caminhando sob a luz do luar
Eu percebo a sua suavidade
Carnívoro e desejoso
Por te encontrar dentre os pinheiros
Eu quero você enfiada em minha boca
Te segurar bem e abrir você
Viver dentro de você
Oh, amor, eu nunca te machucaria
Mas eu vou me roçar contra seus ossos
Até nossas medulas se juntarem
Te comerei lentamente
Ohhhhh
O horror do nosso amor
Nunca tanto sangue passou pelas minhas veias
Ohhhhh
O horror do nosso amor
Nunca tanto sangue
Eu acordei aterrorizado
Corvos gritando
Catedrais negras derramando
A meia-noite em seus altares
Eu sou seu servo
Minha imortal
Pálida e perfeita
Tão profano arquejo
As estátuas fecham seus olhos
O espaço está mudando
Arrebente a minha pele
E me esgote
Língua anciã
Falada através dos dedos
As horríveis beiradas
Onde você termina e eu começo
Dentro da sua boca
Eu não consigo ver
Há catástrofe
Em tudo que toco
Enquanto eu suo e quebro você
E eu seguro as cavidades pulsantes do seu coração
Até elas não baterem mais
Você morre como os anjos cantando
Ohhhhh
O horror do nosso amor
Nunca tanto sangue correu pelas minhas veias
Ohhhhh
O horror do nosso amor
Nunca tanto sangue
Você é um fantasma, meu amor
Camisola flutuando
Seu corpo azul e caminhando
Ao longo da plataforma continental
Você é um sonho dentre os tubarões
Bela e aterradora
Vivendo inquieta
Nós dançamos em negra suspensão
E você me enterra
No chão de oceano sob você
Onde eles nunca nos escutarão gritar
Ohhhhh
O horror do nosso amor
Nunca tanto sangue correu pelas minhas veias
Ohhhhh
O horror do nosso amor
Nunca tanto sangue